Pastoral Universitária de Braga promoveu uma eucaristia missionária autêntica

A Pastoral Universitária de Braga, reforçada com mais dois sacerdotes, do Arciprestado de Guimarães/Vizela, promoveu ontem uma eucaristia missionária autêntica, verdadeiramente universal. Como é habitual, o Dia Mundial das Missões foi assinalado pela Pastoral Universitária de Braga com a celebração do voluntariado universitário na igreja dos Terceiros, completamente cheia, sobretudo com a alegria juvenil.

Para além dos jovens universitários, naturalmente de várias latitudes, os próprios padres celebrantes são representantes da igreja missionária no mundo. De facto, para além do cónego Eduardo Duque, diretor da Pastoral Universitária de Braga, continente europeu; concelebraram o padre Fabian Cofie, do Gana, continente africano; e o padre João Vianey Fuka, da Indonésia, continente asiático. E a homilia foi também proferida a três vozes, com os três sacerdotes a reforçarem a mensagem da oração, da ação missionária ao serviço dos outros, desde que os missionários estejam com o coração revestidos de Cristo. No ofertório, os jovens exibiram dísticos sobre o objetivo e linhas mestras da missão do voluntariado jovem, formando depois uma cruz. Na Ação de Graças, os jovens universitários que estiveram em missão na Arquidiocese de Braga e no estrangeiro, receberam diplomas.

Na sua intervenção, o padre Duque baseou-se no filme “Favores em cadeia”, para dizer que um único jovem convencido ao amor de Deus, pode evangelizar muitos universitários. «Ou seja, um único universitário pode ser capaz de evangelizar muitos universitários. Mas para isso tem que estar com o coração cheio, tem que estar com o coração revestido com os sentimentos de Cristo. Isto é, estar com o coração revestido de compaixão, de solidariedade e de vontade de transformar esta sociedade num mundo melhor».  

Por outro lado, o diretor da Pastoral Universitária, acrescentou que estar com o coração revestido de Cristo é estar com alegria, de bem consigo próprio, capaz de transformar outros jovens universitários. «É ter a capacidade criativa, típica de um universitário. O que nós queremos é que o universitário missionário seja capaz de encontrar a própria linguagem, segundo cada curso, cada área disciplinar em que estão inseridos. E aí serem capazes de ser instrumentos de paz e do Evangelho. Fazer voluntariado pode ser uma forma de missão, de uma pessoa se tornar melhor, de crescer nos sentimentos cristãos e de levar esta mensagem aos outros», apontou, mostrando-se alegre pela presença dos universitários, sementes de missão junto de outros jovens.

In Diário do Minho (24/10/22)

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