Pastoral Universitária de Braga celebra magusto em família universitária

O dia de São Martinho é festejado um pouco por toda a Europa, apesar das celebrações variarem de país para país. Em Portugal, é tradição fazer-se um grande magusto. E esta festa não passou despercebida à Pastoral Universitária de Braga, que celebrou, na passada quinta-feira, dia 11 de novembro, o dia de São Martinho no Centro Pastoral Universitário.

Conta a lenda que Martinho foi um soldado romano que, num dia frio e chuvoso de inverno, encontrou um mendigo a tremer de frio e cortou o seu manto ao meio, cobrindo-o com metade da sua capa. Continuando o caminho, avistou um outro mendigo a quem ofereceu a outra parte da capa. Após tamanho gesto de bondade, diz-se que as nuvens negras desapareceram, o sol abriu e o bom tempo prolongou-se por 3 dias. Um modelo de vida tão excecional que merece ser relembrado.

Neste espírito de alegria e verão de S. Martinho, a Pastoral Universitária festejou o dia em comunidade, iniciando com uma celebração eucarística, presidida pelo diretor da instituição, Pe. Eduardo Duque, que acolheu mais de 60 universitários de diferentes cursos, familiares e representantes das instituições com quem a Pastoral Universitária desenvolve os seus projetos de voluntariado em Braga. Todas as celebrações desta casa têm a particularidade de nos fazer sentir parte integrante de uma família que partilha os mesmos valores cristãos e, por isso, cada um tem oportunidade de dar voz aos seus pensamentos e comungar do mesmo espírito. Através das palavras do Pe. Eduardo Duque fomos levados a refletir sobre o reino de Deus e onde o podemos encontrar, percebemos que não se encontra em nenhum lugar específico, mas sim no meio daqueles que acreditam e que seguem a Deus, e que a verdadeira sabedoria da vida não é a que está inscrita nos livros académicos, mas a que se manifesta pelas atitudes e experiência de cada um. O verdadeiro sábio não se resume ao que adquire conhecimento técnico-científico, mas sim ao que, tendo experiência de vida, age com prudência e sensatez.

Considerando a forma apressada e intensa com que vivemos os dias na universidade, estes momentos de paragem e silêncio que a Pastoral Universitária nos proporciona fazem-nos refletir sobre o rumo que queremos seguir na nossa vida pessoal e académica.

Depois deste caloroso momento da celebração eucaristia, seguiu-se o esperado convívio de S. Martinho, acompanhado de bebida, castanhas e boa disposição. A noite prolongou-se à volta da fogueira, ao som de música, gargalhadas e muita animação. Encontros como este fazem-nos perceber o impacto que esta casa tem para todos aqueles que por lá passam, pois é nestas ocasiões que temos oportunidade de juntar jovens que já concluíram os seus estudos, que pertenceram a projetos no passado e que, ano após ano, regressam para recordar memórias e viver este espírito de Igreja que conheceram ao longo do seu percurso académico. Enquanto estudante e finalista, vejo necessidade de continuar a procurar este lugar seguro durante a minha semana, para que nunca me esqueça de tudo o que aprendi e das oportunidades que esta casa me deu ao longo dos anos.

Haverá sempre uma ligação à casa que nos viu e fez crescer, e por este motivo é que tantos voltam ao lugar onde já foram felizes!

Maria Amorim | Mestrado Integrado em Psicologia
in Diário do Minho. 

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